terça-feira, 16 de outubro de 2007

Lixo não reciclável

O que são materiais não recicláveis?

Materiais não recicláveis são aqueles que não podem ser reutilizados após transformação química ou física, porém muitos materiais não são reciclados no Brasil apenas por ainda não existir tecnologia para o tipo específico de material. Fique atento quando comprar uma embalagem que é reciclável pois dependendo do material, ela poderá ir para o lixo comum no final do processo.


Quais são os materiais não recicláveis?

Os materiais não recicláveis mais conhecidos são:

Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados.
Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, latas de combustivél e pilhas.
Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, isopor, adesivos, espuma, teclados de computador, acrílicos.
Vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas, vidros temperados planos.


É importante saber que

A presença de lixo não reciclável no processo de reciclagem é um problema pois pode prejudicar a qualidade do produto final reciclado ou até quebrar a máquina que processa o material. Exemplo comuns de contaminação são cerâmicas, terra e louças na reciclagem do vidro, que como não são fundidos junto com o vidro, acabam formando pedras no produto final, provocando quebra espontânea do vidro.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Processo de reciclagem


Processo de Reciclagem
Cumprindo seu compromisso com o meio ambiente, a Novelis recicla alumínio em seu Centro de Reciclagem, que fica em Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba (SP).
O processo tem início com a coleta das latas de alumínio, realizada pelos processadores de sucata, que vendem o material compactado para a Novelis, depois de limpar suas impurezas (terra, pedaços de papel etc.).
Este material vai, inicialmente, para a área fria da reciclagem. A operação começa com a alimentação dos fardos de latas usadas em um desenfardador, que quebra os blocos em pedaços. Uma correia transportadora leva o material para um moinho de facas, onde os pedaços de blocos são completamente desmanchados, voltando a ser latas praticamente individualizadas. Depois, um separador eletromagnético remove metais ferrosos que possam estar misturados ao alumínio.
Em seguida, as latas vão alimentar o moinho de martelos, onde são picotadas. O resultado disso é o material chamado cavaco. Uma nova separação magnética é feita como garantia de pureza do material que será reutilizado. Por isso também é importante a próxima etapa: uma peneira vibratória retira terra, areia e outros resíduos. Na seqüência, o separador pneumático completa este processo por meio de jatos de ar que separam papéis, plásticos e outros materiais leves e pesados.
Os cavacos seguem para um silo de armazenagem com capacidade de 13 toneladas. É importante frisar que todos estes equipamentos possuem sistemas de exaustão e as emissões são tratadas em um sistema a frio antes de serem liberadas para a atmosfera.
O passo seguinte é a remoção de todas as tintas e vernizes que recobrem os cavacos, através de um sistema de tecnologia de fluxo simultâneo ar/cavaco, no interior de um grande forno rotativo com 3 m de diâmetro e 11 m de comprimento, chamado forno kiln. O gás gerado no processo de remoção de tintas e vernizes é reaproveitado como combustível no próprio forno.
A seguir, passa-se para o forno de fusão, dividido em duas câmaras nas quais um sistema de agitação do metal provoca a submersão do cavaco no banho de metal líquido para que ocorra seu derretimento. Este material líquido é colocado em cadinhos, onde amostras de composição química são retiradas para análise.
O metal é encaminhado para a laminação de chapas que serão transformadas em latas novamente. As emissões e impurezas geradas no processo de reciclagem são encaminhadas para a área de tratamento, garantindo total segurança para o meio ambiente.

Lixo e cidadania


Lixo e cidadania
Relatório do Ministério da Saúde publicado em janeiro de 2005 aponta que o Brasil tem, pelo menos, 689 áreas potenciais e efetivas de contaminação de solo com 1,94 milhão de moradores sob risco de exposição. Os lixões, segundo o estudo, estão entre as principais causas da contaminação.
O risco de exposição dessas pessoas à contaminação é aprofundado por um grave problema social: é grande o número de crianças e adultos que vivem ou dependem dos resíduos dos lixões. ?Essa situação deveria estar proibida nos lixões?, alerta Marco Aurélio.
Preocupado principalmente com a situação dessas crianças, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) incentivou a criação do Fórum Nacional Lixo e Cidadania, formado atualmente por mais de 50 entidades. Criado em 1998, o Fórum lançou em 1999 a campanha ?Criança no lixo, nunca mais!?, com os objetivos de favorecer a discussão e estimular o desenvolvimento de projetos e ações para a erradicação de trabalho infantil nos lixões, possibilitar a geração de renda para as famílias dos catadores e acabar de vez com os lixões.
A campanha teve grande repercussão na mídia, promoveu a mobilização em todo o país, com a criação de fóruns estaduais e municipais, e teve muitos resultados positivos, segundo Téia Magalhães, secretária executiva do Fórum Nacional Lixo e Cidadania. ?O público passou a perceber as pessoas vivendo nos lixões; antes não via. Além disso, o trabalho de crianças nos lixões passou a ser considerado uma das piores formas de trabalho infantil. O governo passou a priorizar as crianças nessa situação na destinação de bolsas para combater o trabalho infantil?.
Segundo Téia Magalhães, o Fórum contribuiu para o aumento da inserção de catadores em programas de coleta seletiva e a diminuição do número de resíduos destinados para os lixões. De acordo com o IBGE, a quantidade de lixo destinado para os lixões caiu de 76%, em 1989, para 59%, em 2000. O material teórico produzido hoje pelo Fórum, destaca Pólita Gonçalves, norteia o Ministério Público na elaboração de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) sobre a gestão de resíduos sólidos, no encerramento de lixões. ?Estamos longe de resolver o problema, mas fazemos uma avaliação positiva do trabalho do Fórum?, diz Téia.
Inclusão dos catadores
A organização de cooperativas de catadores, a partir da instalação de programas de coleta seletiva e reciclagem, é uma das principais alternativas para a inserção social das famílias que utilizam o lixo como fonte de sustento. O projeto de lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, em discussão desde 1991, prevê a inserção do catador na gestão da coleta seletiva de resíduos e o aprimoramento desse profissional, lembra Vera Chevalier.
Apesar de a Política Nacional ainda não estar aprovada, já existem em algumas cidades e estados leis específicas para tentar acabar com os lixões. No estado do Rio de Janeiro, foi aprovada em 2003 a lei 4.191, segundo a qual as prefeituras devem ser responsabilizar pela coleta seletiva, educação ambiental, criação de centros de reciclagem, disposição do lixo em aterros sanitários adequados e apoio às cooperativas de catadores.
Muitas organizações não-governamentais estão envolvidas em projetos de apoio aos catadores, como a Eco Atitude e a Eco Marapendi. Em Brasília, a Eco Atitude apóia a organização de cooperativas de lixo, capacitação de catadores e educação da comunidade para a gestão de resíduos sólidos. ?Assim, grande parte do lixo não vai para o lixão e sim para a reciclagem. Com a diminuição da quantidade de lixo despejado aumenta a vida útil dos lixões?, explica Marco Aurélio.
Por meio do projeto Reciclagem Solidária, a Eco Marapendi apóia cooperativas, com o fornecimento de meios de produção e capacitação, e promove a coleta seletiva. O projeto é desenvolvido desde 2002 no estado do Rio de Janeiro e tem sido replicado em cooperativas de outros estados como Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Amazonas e Distrito Federal. ?O trabalho dos catadores deve ser reconhecido e valorizado?, ressalta a diretora da instituição.

Classificação do lixo

CLASSIFICAÇÃO DO LIXO

A RECICLAGEM DO PAPEL:

O papel é feito a partir de fibras de celulose encontradas em madeiras de árvores como eucalipto e o pinus.
Quando o papel é reciclado não exige processos químicos para a obtenção de pasta de celulose, diminuindo com isso a poluição do ar e rios. Reduz a necessidade do corte de árvores, há uma grande economia de água e gasta-se metade da energia usada para fabricar o papel a partir da madeira.

PAPÉIS RECICLÁVEIS – jornais, revistas, cadernos, embalagens, formulários de computador, envelopes, caixas em geral, aparas de papel...


A RECICLAGEM DO VIDRO:

O vidro é fabricado a partir da matéria-prima areia que é retirada da sílica. Adiciona-se também, a barrilha de onde vem o sódio e o calcário do qual é retirado o cálcio.
A reciclagem do vidro permite, também, economizar energia., pois a fabricação de vidro a partir de cacos é necessário de que o forno da vidraria atinja a temperatura média de 1.300°C enquanto que utilizando-se apenas matérias-primas virgens a temperatura do forno deve chegar a 1.500°C.

VIDROS RECICLÁVEIS – recipientes em geral, garrafas, copos, cacos...


A RECICLAGEM DE METAL:

Os metais são extraídos da natureza na forma de minérios. O alumínio é extraído de um minério chamado bauxita.
Com a reciclagem do aço economiza-se três quartos da energia usada para fabricar o aço a partir do minério de ferro. A reciclagem do alumínio é ainda mais vantajosa, pois gasta-se muita energia para produzir o alumínio a partir da bauxita.
OBS:
uma tonelada de latas de ferro – economia de duas toneladas de minério e 95% de energia;
uma tonelada de latas de alumínio – economia de 5 toneladas de bauxita e 95% de energia.

METAIS RECICLÁVEIS - Latas de aço ( lata de óleo, salsicha... ), latas de alumínio ( refrigerantes, cervejas ).

RECICLAGEM DE PLÀSTICO:

Os plásticos, em sua maioria, são produzidos a partir do petróleo,que é um recurso não-renovável.
Os produtos extraídos do petróleo para fabricar os materiais plásticos são transformados em resinas plásticas podem ter sua composição química modificada e dar origem a diferentes tipos de plásticos, biodegradáveis, são aplicados com uso restrito.

PLÁSTICOS RECICLÁVEIS – embalagens de refrigerantes, margarina, iogurte e material de limpeza, copinho de café e água, sacos plásticos em geral...

Fonte: www.cti.furg.br/~marcia/c03_lixo/classificacao.htm

Local onde o lixo é armazenado


O aterro sanitário (lixão) do Distrito Federal (DF), entrou em operação a aproximadamente 25 anos, em uma área localizada a direita da via estrutural. Trata-se de uma área localizada
numa reserva ecológica importante para o DF. A geologia da área é constituída principalmente de ardósias com algumas lentes de quartzitos e ricos minerais.
Além de resíduos domésticos, o aterro vem recebendo resíduos industriais e hospitalares, em uma taxa que chegou a 1800 toneladas por dia.
A infiltração e percolação das águas pluviais através do aterro sanitário provoca migração de uma série de compostos químicos orgânicos e inorgânicos, podendo alguns desses atingirem a zona saturada e poluir a água.
O desenvolvimento de estudos em aterros sanitários, relacionados aos aspectos poluidores, vem despertando interesse desde os anos 70. No Brasil os trabalhos iniciaram nos anos 80. Este trabalho apresenta resultados de um levantamento geoquímico procurando identificar as alterações no solo e águas subterrâneas, ocasionadas pelo aterro sanitário e sua ação sobre o meio ambiente, principalmente na área do
Parque Nacional de Brasília.

Fonte:Instituto de Geociências, Departamento de Geoquímica e Recursos Minerais
Universidade de Brasília - UnB

Transporte de lixo


Para a coleta e transporte do lixo existem os caminhões coletores compactadores dotados de dispositivos hidráulicos e outras tecnologias avançadas. Todavia, mesmo parecendo um contra senso, existe em Brasília a coleta do lixo, regularmente descartado por uma população, através do sistema de carroça tracionada por força animal (cavalo, boi e outros). A sensação de algumas pessoas é a de estar voltando ao passado. Elas fazem pilhérias e chegam a condenar as administrações por utilizar um método tão arcaico e ultrapassado. Somente pensa assim quem ainda não conhece bem determinadas cidades brasileiras ou somente freqüenta centros urbanos com vias e ruas sempre bem pavimentadas e mantidas. O grande crescimento populacional brasileiro tem acarretado vários problemas sociais. Outro fato que propicia a adoção desse sistema de trabalho está na grande quantidade de mão-de-obra desqualificada existente nas cidades brasileiras.
O custo do investimento na carroça e animal é de aproximadamente R$ 1.000,00 e os proprietários recebem um salário mensal de R$ 230,00 a R$ 340,00 por um trabalho com freqüência alternada ou diária.
Os carroceiros podem prestar serviços terceirizados diretamente às municipalidades como é o caso do S.L.U. em Brasília, ou as próprias empresas especializadas em coleta de resíduo sólido como é o caso da Lara - Comércio e Prestação de Serviços LTDA, na cidade de Rio Branco(AC).
A carroça possui capacidade normal de coleta entre 180 a 200 quilos de lixo por vez e os deposita em contêineres próximos para serem basculados através de caminhões coletores compactadores.
Há necessidade de esclarecer que o sistema de coleta de detritos urbanos com carroça e tração animal somente deve ser concebido em locais de difícil acesso.
Geralmente, os carroceiros trabalham sete horas diárias: das 06:00 às 13:00 horas ou das 7:00 às 14:00 horas, quando os resíduos sólidos já devem estar depositados nos diversos contêineres espalhados nos setores de coleta. Após este horário os caminhões coletores basculam estes contêineres, coletando o lixo em suas caixas compactadoras para posterior transporte e deposição no sistema de destino final.
Como vantagens para empregarmos os carroceiros na coleta e transporte do lixo, podemos citar:
• aproveitamento de mão-de-obra desqualificada;
• proteção à saúde pública em locais de difícil acesso;
• custos razoáveis;
• acesso aos locais com arruamentos precários, onde o caminhão coletor comum não consegue chegar;

As desvantagens para utilizarmos os carroceiros são:

• aparência de método ultrapassado
• baixa velocidade de coleta
• baixa capacidade de coleta

O que não pode faltar para a cidade que utiliza o recolhe de lixo através de tração animal:

• a cidade necessita ser conteineirizada com a aquisição de caixas metálicas e caminhões coletores compactadores, possuindo dispositivos hidráulicos (braços mecânicos)
• necessidade de fiscalização assídua por parte da empreiteira ou municipalidade para que o sistema não falhe na falta do carroceiro..

fonte: Adalberto Leão Bretas (http://www.resol.com.br/textos/)

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

ETAPAS DE RECICLAGEM

TENDÊNCIA
"O mercado de reciclagem tem-se desenvolvido muito nos últimos cinco anos, com a entrada de empresas multinacionais e a crescente utilização de produtos feitos a partir de material reciclado. A tendência de crescimento desse setor na América Latina é da ordem de 70%. Como a reciclagem tem uma importância grande para o mundo e o mercado já está saturado em vários países, muitos grupos estão migrando para o Brasil em busca de novos negócios e oportunidades nessa área. Nossa maior dificuldade está no amadorismo da coleta. Nós ainda não temos um processo adequado para isso, até mesmo porque a educação ambiental não está sendo implantada como deveria. Os três aspectos básicos que impulsionam a reciclagem podem ser resumidos na educação, nas leis que pressionam a sociedade e os produtores a serem mais responsáveis e na economia. Por aqui, ainda estamos trabalhando mais com o aspecto econômico e temos que fomentar a questão dos impostos que são muito altos."

ETAPAS
"A reciclagem é um processo composto de três fases: coleta e separação, revalorização e transformação. Nessa última etapa, o material coletado, descontaminado e revalorizado passa a ser matéria-prima para a fabricação de novo produto. Somente após o fechamento desse ciclo é que podemos dizer que houve reciclagem. Muita gente que entra ou quer entrar no ramo de reciclados desconhece esse processo como um todo, o que faz com que o plano de negócio fique instável, pois cada fase requer uma forma de trabalho diferenciada, com parcerias que precisam ser montadas. Na fase de planejamento, é indispensável também fazer uma pesquisa e uma análise adequada dos resíduos que são gerados na região em que se pretende atuar, porque o Brasil, em razão da sua enorme dimensão territorial, possui características regionais muito próprias. Na medida em que se descobre qual o tipo de material mais disponível, é possível ter elementos para direcionar as estratégias da empresa. É possível atuar nas três fases conjuntamente ou de forma separada, dependendo da amplitude do projeto."

Tipos de reciclagem


A reciclagem é o reaproveitamento dos materiais como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita tratamento final, como aterramento, ou incineração.


Os vários tipos de reciclagem

*Reciclagem de aço
*Reciclagem de alumínio
*Reciclagem de papel
*Reciclagem de pcolásti
*Reciclagem de embalagens longa vida